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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Misto Códice (Paulo de Tarso Correia de Melo)



Palabras escritas - Angel A. Alfonso Castillo




A príncipes e guerreiros
falavam poetas
de flores, aves e gemas.

Com três imagens
se fazia esta
poesia, e um tema:

a brevidade da vida
e a incerteza
da permanência do poema.

Orquídeas roçagavam
na floresta
peitos viris e coxas morenas

Pouco durava
a sensual
festa,
a juventude, apenas.





* Leia também Canções do jardim da casa de Deus e Do centauro

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Paulo de Tarso Correia de Melo nasceu em Natal-RN, em 1944. É professor da UFRN e pós-graduado pela Universidade de Michigan-EUA. Ocupante da cadeira nº 11 da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, é ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, autor de Talhe Rupestre (1993), Folhetim Cordial da Guerra em Natal e Cordial Folhetim da Guerra em Parnamirim (1994), Sabor de Amar (2010), dentre muitos outros. O presente poema faz parte de Misto Códice (2012).


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Do centauro (Paulo de Tarso Correia de Melo)


"Aquiles e Kiron" (Créditos da imagem: Jastrow, 2006)




Relâmpago nos campos de infância da terra
à memória chega o trovão
da cavalgada pelo sangue erra


Kiron Kiron



Relichante cabeça de um golpe
decepei. Caiu sem mais som.
Levantou-se o cavaleiro da morte


Kiron Kiron




* Leia Também: Canções do jardim da casa de Deus
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Paulo de Tarso Correia de Melo nasceu em Natal-RN, em 1944. É professor da UFRN e pós-graduado pela Universidade de Michigan-EUA. Ocupante da cadeira nº 11 da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, é ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, autor de Talhe Rupestre (1993), Folhetim Cordial da Guerra em Natal e Cordial Folhetim da Guerra em Parnamirim (1994), Sabor de Amar (2010), dentre muitos outros. O presente poema faz parte de Misto Códice (2012).



Canções do jardim da casa de Deus (Paulo de Tarso Correia de Melo)



Corn Harvest in Provence – Van Gogh





Agora mesmo, no poente
as frutas
e o feijão branco
estão amarrados pelo relâmpago

Agora mesmo, no poente
a verdura
e o milho trigo
estão amarrados pelo arco-íris

Vem perto a chuva
Ouça as vozes felizes
da água cercando as raízes
plantadas em nuvem escura

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Paulo de Tarso Correia de Melo nasceu em Natal-RN, em 1944. É professor da UFRN e pós-graduado pela Universidade de Michigan-EUA. Ocupante da cadeira nº 11 da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, é ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, autor de Talhe Rupestre (1993), Folhetim Cordial da Guerra em Natal e Cordial Folhetim da Guerra em Parnamirim (1994), Sabor de Amar (2010), dentre muitos outros. O presente poema faz parte de Misto Códice (2012). 


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