como
a uma casa
de
um só quarto
no
alto de uma falésia;
Como
a ventania
irrompe
na floresta, cavando clareiras
ou
devagar vai esculpindo luas
nas
areias......................
# Poema constante da antologia Rio de Doze Águas (Coisas de Ler Editora, 2012)
............................
# LEIA TAMBÉM:
* [É por ti que se enchem os rios], poema de Lília Tavares
* MOSAICO DE RUÍNAS [Tânia Du Bois]
* A LUMINOSIDADE DO ESCURO [Tânia Du Bois]
* Coração violento [Iara Maria Carvalho]
* É um pássaro [Iara Maria Carvalho]
* MOSAICO DE RUÍNAS [Tânia Du Bois]
* A LUMINOSIDADE DO ESCURO [Tânia Du Bois]
* Coração violento [Iara Maria Carvalho]
* É um pássaro [Iara Maria Carvalho]
Lília Tavares (1961) é psicóloga clínica, há 24 anos a trabalhar na reabilitação de jovens e adultos. Casada e mãe de dois filhos, frestas de luz que a vida lhe deu. Unida à Poesia desde os treze anos, publicou em 1979 Fusão Crepuscular e outros Poemas em edição de autor. Participou, a convite, numa antologia de poetas do Baixo Alentejo, dois anos mais tarde. Natural de Sines, traz consigo o aroma das marés vivas de Setembro. De extremos, ama o aroma das terras, o sol, as alfazemas em Junho. Criadora e co-autora da Página "Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen", Lília é co-autora da Página "Poesia com Artes" e, neste âmbito, realiza Encontros de Poesia e Artes em Oeiras. Tem criado eventos, prefaciado, participado e/ou apresentado diversos livros de poesia de outros autores. Participou com outros onze autores em Rio de Doze Águas(Coisas de Ler, 2012), antologia prefaciada por Joaquim Pessoa. Publicou Parto com os Ventos (Kreamus, 2013), prefaciado por Carlos Eduardo Leal, RJ, e ilustrado com esculturas de arame de Simone Grecco, SP. Ama as pequenas coisas. Prende o olhar numa lágrima, num amigo, numa estrela.