até ao décimo quinto andar
do moderno edifício de betão armado.
O ritmo
O ritmo
florestal dos ferros erguidos
arquitectonicamente no ar
e um transeunte curioso
que pergunta:
– Já caiu alguém dos andaimes?
O pousado ronronar
O pousado ronronar
dos motores a óleos pesados
e a tranquila resposta do senhor empreiteiro:
– Ninguém. Só dois pretos.
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Referência do poema: In: Antologia poética: José Craveirinha. Org.
Ana Mafalda Leite. Belo Horionte: Editora UFMG, 2010 (Coleção Poetas de Moçambique)
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