Percorrer um lugar em branco, a página: eis uma
definição, simples, para o ato de escrever.
Mas escrever é bem mais que povoar de caracteres
um corpo em branco. Escrever é um exercício delicado. Pensada como algo para além
de sua mecânica estrita, a escrita traduz uma contundência, e sua ordinária
banalidade dá lugar a um modo de ser e estar perante a vida. Aquele(a) que
entende desse modo esse ato por sobre o branco, deixa claro o destino de uma
escrita: dar sentido.
Dar sentido ao devir humano, buscar uma
compreensão da vivência do tempo. É ao ser articulado “de maneira narrativa”,
já o disse o pensador francês Paul Ricoeur, que “o tempo se torna tempo humano”,
pois que é por meio desse narrar que se vão desenhando “as características da
experiência temporal”[i].
Por tal, não é excessivo pensar e dizer que a escrita, enquanto
"organização de significantes" (ainda com Ricoeur), é um ato de
humanização.
Escrever não é gratuito. É uma responsabilidade.
Um "ato com consequências", como o disse uma mulher, num discurso em
que se pronunciou, lúcida e sábia, contra a violência da linguagem, contra os
silêncios impostos, contra as vozes caladas.[ii]
E que dizer daqueles que fazem dessa concepção
da escrita um ofício? Um ofício que costura em seu fazer-se a contundência do
pensar com a liberdade criadora, que urde sua responsabilidade com os fios da
imaginação, que, com ela, luta contra o esquecimento (e, porque não dizer, contra
a desumanização). Homens e mulheres que transformam a vida (o que foi, o que é,
o que poderia ter sido, o que poderá vir a ser) em ficção. Que dizem essas
vozes sobre esse ato por sobre o branco?
As palavras que aqui se irão alinhavar buscarão
dizer algo a respeito dessa certeza — tão cara, e por vezes tão esquecida — de
que a escrita é um "ato com consequências". Para tanto, esta escrita
se susterá a partir da escrita de alguns homens e mulheres que, deixados a sós,
diante de si e de seus próprios pensamentos, mas sob a obrigatoriedade de
partilhar seus pensares, nos deixaram algumas das mais belas e contundentes
linhas sobre a tenaz responsabilidade de imaginar e de fazer dessa imaginação
um modo de se impor diante da vida, do mundo.
A obrigatoriedade de refletir e partilhar ideias
sobre o ato de escrever, antes dito, refere o dever que pesa sobre os ombros de
um homem ou uma mulher que, anualmente, perante a realeza e os dignitários (mas
também do mundo, por meio dos meios de comunicação) de um país escandinavo
(Suécia de seu nome), é dignificado com a atribuição de um prêmio (Nobel de sua
designação) e que, por tal reconhecimento, é posto num lugar, ante olhos,
curiosidades e juízos, a fim de dizer, vez mais, o que é o ato de escrever.
Não o simples ato, claro está. Mas esse ato
tornado ofício. E, mais que isso: esse ato tornado ofício pela imaginação
criadora (literatura, nomine-se).
Nos discursos proferidos por esses senhores e
senhoras prêmios nobéis da literatura, nesse momento em que se veem, esses
homens e mulheres, perante a responsabilidade (ainda que atribuída por outros,
que seja) de dizer porque escrevem, podemos encontrar algumas incontornáveis
ideias ante as quais não podemos nos alhear. Concordando ou não com elas (é
nossa liberdade), não podemos desprezar sua enunciação, todavia.
E dentre tantos que já se viram diante da
responsabilidade de dizer porque escrevem, elegi dois escreventes (não podiam
estar aqui todos) cujas reflexões, entendo eu, não nos permitem passar ao
largo.
Wole Soyinka (Nigéria): Nobel de Literatura (1986) |
I. GUARDEM SEUS CÔMODOS SENTIMENTOS [Wole Soyinka]
Em 1986, o Prêmio Nobel da Literatura foi
concedido a um homem, "que, em uma perspectiva cultural mais ampla e com
implicações poéticas, dá forma ao drama da existência” em sua escrita, nas
palavras da Real Academia da Suécia, atribuidora do prestigiado prêmio.[iii]
Akinwande Oluwole Soyinka, eis seu nome. Nascido
em 1934, num país que não havia, a Nigéria (sua independência política se dará em
1960), foi ele, como tanto se tem dito e escrito, o primeiro escritor africano
e o primeiro homem negro a receber a honraria. A atribuição desse prêmio
desencadeou um ror sem fim de discussões: sobre o caráter geopolítico do
prêmio, sobre a "africanidade/autenticidade" do autor, sobre o
ecletismo de sua obra, sobre ser uma deferência à raça negra, entre outras
tantas. O que se observou inegável foi que sua premiação despertou paixões e
suscitou debates. Quiçá (ou certamente, melhor se diria) por esse ato laureador
unir um espaço e uma prática vistos, via de regra (a regra do senso tacanho),
como díspares, inconciliáveis: África e literatura. É claro que esta é uma
discussão muito maior (sua grandeza e complexidade muito ultrapassam o âmbito
de uma escrita breve, como esta).
Tomemos então suas
palavras, seu discurso. A ele Soyinka intitulou "Este passado deve dirigir
seu presente" [This Past Must
Address Its Present][iv]. Nele,
declara, acerca dessa lida com o passado, que
[...] o propósito não é acusar o passado mas evocá-lo para prestar atenção ao presente suicida e anacrônico. Para dizer a esse hoje mutante: você é o filho desses séculos de mentiras, distorções e oportunismo [...]. [p. 33]
Em seu texto, Soyinka se coloca perante seu
tempo (um tempo "convulsionado", entende), perante os deveres de quem
escreve ante a desumanização que presencia.
A erigir sua argumentação, Soyinka toma por
alicerce um episódio. "Uma cena muito curiosa, porém não escrita" [p.
23], ocorrida no teatro Royal Curt, em Londres, em 1958. Tratou-se de um fato
ocorrido durante uma empreitada de teatro experimental, na qual escritores
criavam e representavam suas peças de maneira conjunta. O episódio evocado por
Soyinka diz respeito à encenação do texto "Onze homens mortos em
Hola"[v].
O texto teatralizava a morte, após tortura, de revoltosos Mau-Mau, no
acampamento de Hola, no Quênia, pelo poder colonial britânico. Do episódio, a
versão oficial sustentada foi a de que os prisioneiros haviam morrido após
beberem água envenenada. Durante essa encenação, Soyinka, confessa ele, se viu
paralisado pela "realidade cruel" que dava base ao episódio encenado
e não conseguiu participar da peça. "Foi como se a humanidade inteira, de
que essa cena era só um fragmento, nos estivesse dizendo: por favor guardem
seus cômodos sentimentos para vocês." [p. 26] Ante uma realidade tamanhamente
cruel, a pergunta que ficava (e que paralisava) era se, naquele caso, a ficção
não era presunçosa? Para Soyinka, aquele episódio desencadeou um "processo
assombrosamente internalizado da [sua] mente criativa" [p. 27], ao mesmo
tempo lhe serviu como meio propício para refletir sobre a realidade de sua
África, de seu tempo, da humanidade desse tempo.
Um "tempo convulsionado", como lembra.
E que pesava sobre os ombros de um homem como ele:
Porque há uma espantosa ideia do apropriado no fato de que um africano, um homem negro, deva estar aqui hoje, no mesmo ano em que o Primeiro Ministro do país anfitrião [Olof Palme[vi]] foi assassinado, no mesmo ano em que Samora Machel[vii] foi derrotado no território dos guardiães desesperados da última-hora, cuja teoria de superioridade racial trouxe tanta miséria à humanidade. [p. 27]
Não era gratuita, sabia e o disse Soyinka, sua
estada ali. Também gratuitas não foram suas palavras. Elas lembraram aos
ouvintes de Estocolmo (e não só) da perversidade sofrida pelas vítimas dos
"tradutores da memória dos outros" [p. 32], da desonestidade
intelectual dos inventores de "Super-Outros" [p. 36], dos que, sob a
violência da dominação, conceberam (e escreveram, e reproduziram sem fim)
África como um continente em infância, incapaz de se autogovernar. Em seu
texto, Soyinka afirma a urgência de se dizer: "cortem esse cordão
[umbilical]" [p. 33].
Num "tempo convulsionado", em que o
cânone literário se abriu à África e a um homem negro, esse homem não se fez de
rogado; ciente do peso sobre seus ombros, não condescendeu, reafirmando seu
olhar, seu sentir, sua escrita inconformada, múltipla, pungente.
Ante seu tempo e as questões que o oprimiam (a
ele e àquele tempo), Soyinka se perguntou: "Que mais pode fazer um
escritor para proteger sua humanidade contra tantos flagrantes assaltos?"
[p. 34] À indagação, sua resposta foi (vencendo a paralisia que a crua
realidade tenta impor) transformar esse mundo (cruel, desumano) na "pedra
angular de nossa [sua] criativa existência".
Em 1993, sete anos após a presença de Akinwande
Oluwole Soyinka perante a audiência de Estocolmo, Chloe Anthony Wofford, uma mulher negra, de sessenta e
dois anos de idade, nascida nos Estados Unidos da América em 1931, recebeu o
Prêmio Nobel da Literatura. Toni Morrison é como lhe conhecemos. Sua premiação
se dava, entre outros motivos, por ela dar vida, "em romances
caracterizados por uma força visionária e importação poética", a um "aspecto
essencial da realidade americana”, no dizer dos laureadores.[viii]
Um aspecto a que talvez se possa nominar de esquecimento.
Um esquecimento filho da cegueira deliberada de
uma sociedade que muitas vezes buscou "encapsular a realidade de 600.000
mortos de uma catastrófica guerra racial", assim pensando relegar esses
fantasmas.[ix]
Que contudo voltam a assombrar os vivos.
"Não tem uma casa no país que não esteja recheada até o teto com a
tristeza de algum negro morto" [p. 20], está escrito em Amada, uma das obras mais celebradas de
Morrison.[x] Uma "memória terrível" [p.
22], que não pode ser simplesmente silenciada.
Como poderia?
Todo mundo que Baby Sugs [uma anciã de Amada] conhecia, sem falar dos que amou, tinha fugido ou sido enforcado, tinha sido alugado, emprestado, comprado, trazido de volta, preso, hipotecado, ganhado, roubado ou tomado. [p. 43]
Ante uma tal memória — terrível, porém não pronunciada, não escrita —, àquele(a) que no presente coube a possibilidade da escrita, cabe
o dever ético, a responsabilidade, de dizer. Sobretudo quando foi a palavra,
quiçá, o que de mais valioso se roubou a essa memória: "A palavra. Isso
foi outra coisa que tiraram de mim" [p. 239], diz uma personagem de Amada. É ante uma tão tamanha violência
que se compreende a postura de quem pode
a escrita (os escritores a podem) como possível de tradução na sentença
pronunciada por outra personagem de Amada:
"Minha obrigação é saber o que é terrível" [p. 224].
Mas, mais que saber, é preciso assumir um
compromisso perante o que foi (o que é) terrível. É preciso a assunção de uma
responsabilidade. É isto que Toni Morrison pôs ao centro de sua reflexão sobre
a escrita quando de seu pronunciamento pelo recebimento do Nobel, a 07 de
dezembro de 1993, em Estocolmo.
Até onde chega a voz[xi], assim
se intitulou seu pronunciamento.
E começa com uma história: "Era uma vez uma
mulher anciã. Cega mas sabia." Uma história que, segundo Morrison, faz
parte do saber popular de várias culturas. Na sua versão, essa mulher anciã é
filha de escravos, negra, americana e vive só, numa casa pequena, fora do
povoado, sendo reconhecida por sua sabedoria e clarividência. Certo dia ela
recebe a visita de uns jovens, "que vêm com a intenção de desaprovar sua
clarividência e por em evidência a fraude que creem que ela é". Para
tanto, intentam um plano: "entram em sua casa e lhe fazem a única pergunta
cuja resposta manifesta a diferença que têm com ela, uma diferença que veem
como uma profunda inaptidão: sua cegueira." Assim, param em frente à anciã e um deles lhe pergunta: "Anciã,
tenho em minhas mãos um pássaro. Diga-me se está vivo ou morto?" A anciã
não responde, não os contesta; permanece em silêncio. Um silêncio largo, ao
final do qual, enfim, fala, com voz "suave mas severa": "Não sei, disse, não sei se o pássaro que tem está vivo ou morto, o que sei é que está
em suas mãos. Está em suas mãos."
Para Morrison, a resposta da anciã pode ser
tomada da seguinte maneira: "se está morto, vocês o encontraram deste modo
ou o mataram. Se está vivo, todavia podem matá-lo. Caso o deixem vivo, é sua
decisão. Em todo caso, é sua responsabilidade." Assim agindo, na
argumentação de Morrison, a anciã "deixa de prestar atenção nas asserções
de poder para prestar atenção ao instrumento mediante o qual esse poder é
exercido".
Dirigindo-se aos seus ouvintes, na sala da Real
Academia Sueca, Morrison lhes confessa:
a especulação do que poderia significar esse pássaro-na-mão (outra que seu próprio corpo frágil) sempre foi algo atrativo para mim, especialmente agora, pensando, como venho fazendo, acerca do trabalho que me trouxe até vocês.
E de seu pensamento acerca do trabalho que a
trouxe até ali (a escrita, a literatura), Morrison decide ler ao pássaro-na-mão como a linguagem e à
anciã como uma escritora, aquela que chama à responsabilidade aqueles que,
tendo o poder nas mãos, descuram dessa responsabilidade, preferindo usar de
artimanhas, falácias para com aqueles que o não têm.
Para Morrison, como dito, preocupa à
anciã/escritora (segundo sua interpretação) a forma como o poder/linguagem é
manejado: o que faz com ele aqueles que o detêm?
Numa sociedade como a que viveu e vive Morrison
(e em muitas mais, é certo), muito do que se fez com esse poder foi buscar, à
custa de duros e complexos trabalhos de esquecimento, erigir "memórias de
estabilidade e harmonia", relegando-se ao silêncio um sem-fim de histórias
outras que, por seu próprio existir, por seu próprio perdurar, põem a nu a
falácia (e sobretudo a violência) das memória estáveis, únicas, harmônicas. No
que toca à linguagem, tal prática só leva à erosão e à ruína, à calcificação de
uma "língua morta", que não é apenas aquela que já não se escreve ou
não se fala, mas uma língua "que se contenta com a admiração de sua
própria paralisia". "Imune às perguntas, não pode formar ou tolerar
novas ideias, armar novos pensamentos, contar outras histórias, preencher os
desconcertantes silêncios."
Como metáfora de suas reflexões (outra mais),
Morrison remete ao mito da Torre de Babel, cuja queda se teria dado, segundo o
contar corrente, devido ao "peso de tantas línguas", das muitas e
diversas histórias que essas línguas poderiam contar. Um entendimento em cujo
rastro encontramos a ideia de que, para se alcançar o paraíso, necessário se
faz a adoção de "uma única e monolítica linguagem".
Mas, seguindo a sabedoria de sua anciã, Morrison
se (nos) pergunta: "O paraíso de quem? E de que tipo?" Para a autora,
melhor que esse paraíso monolítico, e algo apressado, seria uma visão/concepção
do "paraíso como vida, e não como vida além". Para tanto,
necessitaríamos levar a cabo "o trabalho de entender outras línguas,
outros olhares, outros períodos narrativos." Um trabalho "complicado,
demandante, sim", mas só ele nos possibilitaria vislumbrarmos esse
"paraíso como vida".
Nessas reflexões de seu discurso em Estocolmo, o
que Morrison nos coloca, ao fim e ao cabo, é a necessidade do reconhecimento de
nossa responsabilidade ao manejarmos a linguagem, ao nos vermos diante desse
"pássaro-na-mão", ao levarmos adiante esse "ato com consequências"
por sobre o branco.
*
Isto dito, não há aqui senão que rematar esta
escrita breve redizendo aquilo que as vozes de Wole Soyinka e Toni Morrison
enunciaram: escrever nos humaniza, por isso sua contundência, por isso sua
responsabilidade; escrever nos fabrica enquanto fabricadores de histórias — histórias que nos buscam salvar do
esquecimento —; escrever é não se
contentar com o espetáculo do mundo; é saber que "a linguagem nunca pode
coincidir completamente com a vida. Coisa que tampouco deveria. Sua força, sua
felicidade está em lançar-se até o inefável."[xii]
___________
NOTAS
[1]RICOUER, Paul. Tempo e narrativa. Vol. 1 – A intriga e a narrativa histórica.
Trad. Claudia Berliner. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010, p. 9 (e reafirmado
pelo corpo da obra).
[2] MORRISON, Toni. Hasta donde llega la voz. Discurso por ocasião do recebimento do Prêmio Nobel de Literatura, em 07 de
dezembro de 1993, Estocolmo. Tradução de Tom Maver. Disponível em:
<http://hastadondellegalavoz.blogspot.com.br/2011/10/toni-morrison-discurso-al-recibir-el.html>.
Acesso em: 02 fev. 2013.
[3] REIS, Eliana
Lourenço de Lima. Os escritores africanos e o Prêmio Nobel: legitimação
literária e responsabilidade política. Gragoatá
(UFF), v.19, p. 123-135, 2005. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/poslit/16_producao_pgs/REIS_ELL.pdf>.
Acesso em: 05 fev. 2013.
[4] SOYINKA,
Wole. Este pasado debe dirigir su
presente. Discurso por
ocasião do recebimento do Prêmio
Nobel de Literatura, em 08
de dezembro de 1986,
Estocolmo. Tradução de Marisol Morales. In: Discursos Premios Nobel - tomo III. Bogotá: Común Presencia
Editores, 2003, p. 21-43.
[5] Hola foi um acampamento utilizado por revoltosos Mau-Mau durante a
revolta de mesmo nome no Kênia, nos anos de 1950. O intuito era a libertação do
país do julgo colonial.
[6] Sven
Olof Joachim Palme [1927-1986] foi um político sueco, membro
do Partido Social-Democrata,
tendo exercido, por duas oportunidades, o cargo de primeiro-ministro.
Foi assassinado em 1986, à saída
de um cinema em Estocolmo. Ficou conhecido como forte opositor do Apartheid
e da Guerra do Vietnam.
[7] Samora Moisés
Machel [1933-1986] foi um militar moçambicano,
líder revolucionário de inspiração socialista,
que liderou a guerra da
independência de Moçambique e se tornou o seu primeiro presidente após a independência, em 1975. Morreu em 1986, quando
o avião em que regressava a Moçambique se despenhou em território sul-africano.
[8] ERALLDO,
Douglas. 12 escritoras premiadas com o Prêmio Nobel de Literatura. Disponível
em: <http://listasliterarias.blogspot.com.br/2012/10/12-escritoras-premiadas-com-o-premio.html>.
Acesso em: 12 fev. 2013.
[9] MORRISON, Toni. Hasta donde llega la voz. Op. Cit.
[10] MORRISON, Toni. Amada. Tradução de José Rubens Siqueira.
São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
[11] MORRISON, Toni. Hasta donde llega la voz. Op.
Cit.
[12] MORRISON, Toni. Hasta donde llega la voz. Op.
Cit.
_____________
Dércio Braúna [editor de Kaya] - é poeta, contista, historiador; autor
de O pensador do jardim
dos ossos, A
selvagem língua do coração das coisas, Metal sem húmus, Como um cão que sonha a noite só, Uma nação entre dois mundos:
questões pós-coloniais moçambicanas na obra de Mia Couto.