De se saber à espera, só há quanto,
Na sonolência a Moça espera e tanto
Que julga ser a própria paciência
Também por dentro o branco a veste, ausência,
Também por dentro o branco a veste, ausência,
Véu e o passado branco, branco manto,
A veste toda em linho, e ali ao canto
Ela e o passado branco e a penitência
Ao canto, a Moça só, não é, é ida
Ao canto, a Moça só, não é, é ida
E se espera em seu canto branco, ali,
É que ali ou além, tudo é jazigo
À espera, há quanto Esposa Prometida
À espera, há quanto Esposa Prometida
Mas não a outrem, sim ao Quem de Si:
Noiva-em-Si, Para-Si, Noiva-Consigo
Noiva-em-Si, Para-Si, Noiva-Consigo
O Poeta de Meia-Tigela (Alves de Aquino), natural de Fortaleza-CE, 1974, participou em 2007 da Antologia Massanova – Poesia Contemporânea Brasileira. É autor de: Memorial Bárbara de Alencar & Outros Poemas (2008); Concerto Nº 1nico em Mim Maior Para Palavra e Orquestra. Poema: Combinação de Realidades Puramente Imaginárias [Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2010]; Miravilha – Liriai O Campo dos Olhos [Confraria do Vento, 2015]. Seu blog: http://opoetademeiatigela.blogspot.com.br/. No Recanto das Letras (clique no link: http://goo.gl/DfXM43). No site do Antonio Miranda (clique no link: http://goo.gl/aUHHjp). Matéria no Diário do Nordeste (clique no link: http://goo.gl/NbcBKI). Na observação da escritora Ana Miranda (clique no link: http://goo.gl/K6rdcb). Faz parte d'Os Poetas de Quinta [http://poetasdequinta.blogspot.com.br/].